sábado, 8 de outubro de 2016

EFÊMERO

Significado de Efêmero

Efêmero é um termo de origem grega (em que "ephémeros" significa "apenas por um dia") usado para designar uma situação que dura muito pouco tempo. É antônimo de duradouro, permanente. Em geral, o termo é associado a tudo aquilo que tem caráter passageirotransitório,fugaz, de curta duração, que é visto por apenas um momento. A efemeridade da vida é uma expressão muito usada para lembrar que a vida é passageira, e por isso, é imperioso que cada instante seja vivido intensamente.

https://www.significados.com.br/efemero/
EFÊMERO


Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.

Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão. Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento.

Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Jardim nem tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E descuidamos. Cuidamos pouco. De nós, dos outros.

Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos. Perdemos dias, às vezes anos.

Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio. Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação. Não damos um beijo carinhoso “porque não estamos acostumados com isso” e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós. Reclamamos do que não temos, ou achamos que não temos suficiente. Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos. Nos consumimos.

Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente. E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos?

Isso faria uma grande diferença!

E o tempo passa...

Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.
Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos:

E agora?!

Agora é hoje, ainda é tempo de reconstruir alguma coisa, de dar o abraço amigo, de dizer uma palavra carinhosa, de agradecer pelo que temos.

Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.

Não olhe para trás. O que passou, passou. O que perdemos, perdemos.

Olhe para frente!

Ainda é tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor. Ainda é tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.

Pense!... Se você está lendo esta mensagem é porque ainda tem tempo!!! Não o perca mais!...

Que Deus te abençoe!

sábado, 3 de setembro de 2016

HISTÓRIAS DA MITOLOGIA - EMEB MARIA IGNÊZ PINEZZI





A QUIMERA E PÉGASO - CAVALO VOADOR
Texto e desenho da aluno Henrique Nascimento - 5º ano C
    
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ÍCARO: O MENINO QUE PODIA VOAR
Texto e desenho da aluna Vitória Beatriz - 5º ano C
    
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O CAVALO DE TRÓIA
Texto e desenho da aluna Kimberly dos Santos - 5º ano C
    
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PÉGASO: O CAVALO VOADOR
Texto e desenho da aluna Nicoly Alves - 4º ano A
    
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JASÃO E A PRINCESA MEDEIA
Texto e desenho da aluna Nathaly Ramos - 5º ano C
    
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PERSEU E A MONSTRUOSA MEDUSA
Texto e desenho da aluna Karina Vitória - 5º ano A
    
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ODISSEU E O CAVALO DE MADEIRA

Texto e desenho da aluno Wesley da Silva - 4º ano A
    
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A MONSTRUOSA QUIMERA
Texto e desenho da aluna Regiane Moretti - 5º ano c
    
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TESEU E A PRINCESA  ARIADNE
Texto e desenho da aluna Ana Clara - 5º ano A
    
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JASÃO E O VELO DE OURO
Texto e desenho do aluno Luan Sarmento - 5º ano C
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PERSEU E A MONSTRUOSA MEDUSA
Texto e desenho da aluna Brenda Fogaça - 5º ano C
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PÉGASO: O CAVALO VOADOR
Texto e desenho da aluna Noemi Barboza - 5º ano A
    
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 A MONSTRUOSA MEDUSA
Texto e desenho da aluna Aysha Nicoly- 5º ano C
    
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ÍCARO: O MENINO QUE PODIA VOAR
Texto e desenho da aluna Kauane Domingues - 5º ano A
    
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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

MITOLOGIA GREGA


O mito nasce como uma forma de interpretar os fenômenos da natureza e também de entender o comportamento humano diante das situações a que cada ser humano é exposto no seu dia a dia.

Há inúmeras mitologias, mas como a filosofia ocidental é fundamentalmente grega, em sua gênese, Isto é, na sua origem, não fica difícil de entender que a mitologia grega exerce grande importância no estudo da filosofia.

Os mitos revelam aquilo que nós humanos temos em comum: a busca da Verdade e da interioridade, com respostas criativas e, às vezes, audaciosas, isto é: histórias que utilizam seres fantásticos, forças da natureza e uma série de eventos que despertam nossa imaginação.

O mito uma vez revelado torna-se uma verdade absoluta que não deve ser questionada. Contudo, na história ocidental, a filosofia exerceu o papel de “a grande questionadora do mito”.

Os primeiros filósofos que eram amantes da natureza, do saber que vinha do conhecimento da natureza, não aceitaram as respostas prontas dadas pelos Mitos e foi nessa busca pelo conhecimento verdadeiro, nesse amor pelo saber. que surge a filosofia como a mãe de todas as ciências.

Funções do mito

1-      Compreender a realidade;

2-     Tranquilizar o ser humano em um mundo assustador;

3-      Fixar modelos de comportamento humano (ética) e;

4-      Explicar a origem das coisas, do universo, dos fenômenos.

A mitologia grega está principalmente contida nos escritos de Homero e Hesíodo; nos livros Ilíada e Odisseia e Teogonia.

O mito grego é recheado de histórias de deuses e deusas, heróis, semi-heróis que são os filhos dos deuses com humanos e, também, de seres fantásticos como: Pégasus, o cavalo alado; Medusa, a mulher cobra; Minotauro, o homem touro e Ciclopes, os gigantes de um olho só. Entre tantos outros personagens.


Os mitos gregos também abordam aspectos do comportamento humano como o mito de Narciso, sobre a vaidade e arrogância.  Ou o mito do Rei Midas e o toque de ouro, sobre orgulho e ganância. Ou ainda, o mito de Eros e Psique sobre o amor e a confiança, entre tantos outros.

                                                                                                              Texto: Prof.Odair José Simões


Perseu e a monstruosa Medusa

Há muito tempo atrás havia um menino muito forte e valente que se chamava Perseu.  Ele protegia a sua mãe que era muito bonita do rei das terras em que eles moravam.  O rei queria se casar com a sua mãe, mas ela não queria, porque não gostava da expressão má e furiosa em seu rosto.
O rei planejava se livrar do rapaz e certo dia chamou Perseu ao palácio. O rei falou que deixaria sua mãe em paz com uma única condição: Perseu deveria trazer a cabeça da monstruosa Medusa em uma bandeja para o rei.

Medusa e suas duas irmãs eram monstros assustadores chamados Górgonas e em sua cabeça em vez de cabelos brotavam serpentes e todos que olhavam para ela viravam pedra.

Medusa era muito furiosa e Perseu precisava de um Elmo para torná-lo invisível, um par de sandálias com asas para voar e uma sacola de prata para colocar a cabeça da Medusa dentro.

Perseu foi ao encontro das feiticeiras para pegar as sandálias com asas, o elmo mágico e a sacola de prata. Perseu colocou elmo para ficar invisível e voou para dentro do covil da Górgona. Ele nunca tinha visto algo tão terrível antes e ele arrancou a cabeça da Medusa com um só golpe e a levou para o rei que ao olhar para a Medusa se transformou em pedra e Perseu se tornou o novo Rei.

Texto: Aluna Milena Sara Mascaro – 5º Ano B




quinta-feira, 25 de agosto de 2016

POR QUE AS PESSOAS SOFREM?

   

— Vó, por que as pessoas sofrem?
— Como é, minha neta?
— Por que as pessoas grandes vivem bravas, irritadas, sempre preocupadas com alguma coisa?
— Bem, minha filha, muitas vezes porque elas foram ensinadas a viver assim.
—Vó...
—Oi...
— Como é que as pessoas podem ser ensinadas a viver mal? Não consigo entender. Na minha escola a professora só me ensina coisas boas.
— É que elas não percebem que foram convencidas a ser infelizes, e não conseguem mudar o que as torna assim. Você não está entendendo, não é, meu amor?
—Não, Vovó.
— Você lembra da estorinha do Patinho Feio?
— Lembro.
— Então... o Patinho se considerava feio porque era diferente. Isso o deixava muito infeliz e perturbado. Tão infeliz, que um dia resolveu ir embora e viver sozinho. Só que o lago que ele procurou para nadar havia congelado e estava muito frio. Quando ele olhou para o seu reflexo no lago, percebeu que ele era, na verdade, um maravilhoso cisne. E, assim, se juntou aos seus iguais e viveu feliz para sempre.
— O que isso tem a ver com a tristeza das pessoas?
— Bem, quando nascemos, somos separados de nossa Natureza-cisne. Ficamos, como patinhos, tentando aceitar o que os outros dizem que está certo. Então, passamos muito tempo tentando virar patos.
— É por isso que as pessoas grandes estão sempre irritadas?
— É por isso! Viu como você é esperta?
— Então, é só a gente perceber que é cisne que tudo dará certo?
— Na verdade, minha filha, encontrar o nosso verdadeiro espelho não é tão fácil assim. Você lembra o que o cisnezinho precisava fazer para poder se enxergar?
— O que?
— Ele primeiro precisou parar de tentar ser um pato. Isso significa parar de tentar ser quem a gente não é. Depois, ele aceitou ficar um tempo sozinho para se encontrar.
— Por isso ele passou muito frio, não é, vovó?
— Passou frio, fome e ficou sozinho no inverno.
— É por isso que o papai anda tão sozinho e bravo?
— Não entendi, minha filha?
— Meu pai está sempre bravo, sempre quieto com a música e a televisão dele. Outro dia ele estava chorando no banheiro...
— Vó, o papai é um cisne que pensa que é um pato?
— Todos nós somos, querida. Em parte.
— Ele vai descobrir quem ele é de verdade?
— Vai, minha filha, vai. Mas, quando estamos no inverno, não podemos desistir, nem esperar que o espelho venha até nós. Temos que exercer a humildade e procurar ajuda até encontrarmos.
— E aí viramos cisnes?
— Nós já somos cisnes. Apenas temos que deixar que o cisne venha para fora e tenha espaço para viver e para se manifestar.
— Aonde você vai?    
— Vou contar para o papai o cisne bonito que ele é!

A boa vovó apenas sorriu!


Texto retirado:
http://paxprofundis.org/livros/parabolas/parabolas.html

O QUE SÃO EMOÇÕES E SENTIMENTOS?





QUAIS EMOÇÕES NOS CAUSAM DOR E QUAIS NOS CAUSAM PRAZER?

Tipos de Emoções

António Damásio distingue três tipos de emoções:

     - Emoções primárias/ iniciais/ universais: surgem durante a infância, sendo úteis para uma reação rápida quando emergem determinados estímulos do meio. Envolvem um elevado fluxo de energia e podem existir sem termos consciência delas, caso sejam inatas. Além disso, refletem diretamente as mudanças dos estados de espírito. É neste tipo de emoções que se enquadra o medo, a alegria, a tristeza, a raiva, o afeto e o nojo.

     - Emoções secundárias/ sociais/ adultas: experimentadas mais tarde, dependem de uma aprendizagem e, portanto, de interações sociais. Implicam uma avaliação cognitiva das situações, envolvendo, por isso, as áreas do córtex pré-frontal. Temos como exemplos a vergonha, o ciúme, a culpa e o orgulho.

     - Emoções de fundo: causadas, por exemplo, por um esforço físico intenso, pelo remoer de uma decisão complicada de tomar ou pela ansiedade em relação a um acontecimento agradável/desagradável que nos espera. Temos como exemplos o bem-estar, o mal-estar, a calma ou a tensão. 
             
                                                                              Fonte: http://cerebro.weebly.com/index.html



Também chamadas de Primárias.


domingo, 21 de agosto de 2016

A QUEM PERTENCE O PRESENTE?

O SÁBIO SAMURAI

Perto de Tóquio, vivia um grande samurai, já idoso, que agora se dedicava a ensinar Zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação. Esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para observar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo e aumentar sua fama.

Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho e sábio samurai aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade. Lá, o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos que conhecia, ofendendo, inclusive, seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho sábio permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro desistiu e retirou-se.

Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado tantos insultos e tantas provocações, os alunos perguntaram: — Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que poderia perder a luta, ao invés de se mostrar covarde e medroso diante de todos nós?

Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente? — perguntou o Samurai.

A quem tentou entregá-lo — respondeu um dos discípulos.

O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos — disse o mestre. — Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carrega consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a serenidade, só se você permitir! 

O filósofo Sartre dizia que o "inferno são os outros", mas se o inferno são os outros e de fato em algum momento de nossa vida essa máxima é verdadeira; o céu ao contrário depende de nós. 


Trecho do Sermão da Montanha de Jesus

       Ouvistes o que foi dito: “Olho por olho e dente por dente”. Eu, porém, vos digo: Não resistais ao perverso; mas se alguém te ofender com um tapa na face, volta-lhe também a outra. E se alguém quiser processar-te e tirar-te a túnica, deixa que leve também a capa. Assim, se alguém te forçar a andar um quilômetro, vai com ele dois. Dá a quem te pedir e não te desvies de quem deseja que lhe emprestes algo. Ame os que te odeiam.
       Ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem; para que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus, pois Ele faz raiar o sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos. Porque se amardes somente os que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem os pecadores igualmente assim? E, se saudardes somente os vossos irmãos, que fazeis de notável? Não agem os gentios também dessa maneira? Assim sendo, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai que está nos céus. 


sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O QUE É GENEROSIDADE?

A ÁRVORE GENEROSA
Odair José Simões
A Árvore Generosa é uma reflexão sobre a vida. Tudo o que queremos é sermos felizes. Sonhamos com coisas que nos tragam felicidade. Muitas coisas são bens materiais passageiros, efêmeros, que passam por nossas vidas, mas não marcam nossa alma. Para sermos felizes precisamos de amigos, precisamos de pessoas que nos cercam de carinho, de ternura, de atenção. Ninguém é uma ilha. Ninguém é feliz só.

O menino amava a árvore e era feliz porque era criança e a felicidade é mais simples, mais fácil de se encontrar nessa etapa de nossa vida.

Quando se cresce, a felicidade fica escassa. O nosso mundo parece distante daquele mundo que um dia vivemos. Chegam os problemas, as dificuldades, os sonhos desfeitos, as decepções, muitas vezes as paixões não correspondidas, os encantos perdidos e nos falta a certeza da felicidade. Por isso, fica fácil colocar a felicidade em bens materiais como o dinheiro.

Aos poucos, o tempo passa e percebemos que a felicidade deve estar em algo mais duradouro como a família e os amigos, contudo, o tempo continua a passar... sem compaixão nos ferindo a alma, martirizando o coração, e de repente já estamos mais velhos, cansados; às vezes, doentes; às vezes, sozinhos. E então a felicidade se torna escassa novamente, olhamos para trás e pensamos: será que tudo o que fizemos poderíamos ter feito diferente? Teríamos sido mais felizes assim?

Trata-se de uma pergunta que não tem resposta, pois a vida é uma só e, no final da vida ficamos como aquele menino-velho ou velho-menino que chega até a árvore e diz: “já não busco muita coisa só um lugar sossegado onde eu possa me sentar, pois já estou muito cansado” e a vida se torna menos complexa e, a felicidade se torna uma sensação interior de paz, principalmente, se as escolhas feitas não nos trouxeram arrependimentos.
      
         A história da Árvore Generosa também nos coloca diante da situação da humanidade que explora a natureza, que esgota os recursos naturais em busca de sua felicidade. Nós, humanos, nos parecemos com aquele menino que sempre quer mais, que nunca está satisfeito com o que tem; que deixa um rastro de destruição por onde passa e, que mesmo assim, nosso planeta, nosso querido planeta, nossa casa comum continua a nos abrigar como uma mãe generosa que embala o filho nos seus braços.


Muitas reflexões ainda podem ser feitas a partir desta história tão simples e tão complexa ao mesmo tempo.  Uma das questões amplamente discutidas em sala de aula foi a Ética do Amor: a GENEROSIDADE, tão bem expressa nessa história, uma vez que a generosidade é a qualidade daquele que tem um bom coração; daquele que se preocupa, que ajuda o próximo sem esperar nada em troca, fazendo sua felicidade o ato de ajudar, como bem diz a ética cristã: “Há mais felicidade em dar do que em receber”. 


quinta-feira, 18 de agosto de 2016

O QUE SÃO JOGOS OLÍMPICOS?

JOGOS OLÍMPICOS

A cada quatro anos, atletas de centenas de países se reúnem num país sede para disputarem um conjunto de modalidades esportivas. A própria bandeira olímpica representa essa união de povos e raças, pois é formada por cinco anéis entrelaçados, representando os cinco continentes e suas cores. A paz, a amizade e o bom relacionamento entre os povos e o espírito olímpico são os princípios dos jogos olímpicos.

Origem dos Jogos Olímpicos

Os Jogos Olímpicos foram criados pelos gregos por volta de 2.500 a.C. como uma homenagem a Zeus, o maior dos deuses, segundo a mitologia grega. Gregos de várias cidades se uniam no santuário da cidade de Olímpia (daí o nome “Olimpíadas”) para disputar as competições esportivas; o evento era tão importante, que eram selados acordos de cessar-fogo e tréguas entre cidades inimigas antes da realização dos jogos.

Foi somente em 776 a.C. que ocorreram pela primeira vez os Jogos Olímpicos, de forma organizada e com participação de atletas de várias cidades-estados. Podiam participar das competições apenas os cidadãos livres, disputando provas de atletismo, luta, boxe, corrida de cavalo e pentatlo (luta, corrida, salto em distância, arremesso de dardo e de disco). Os vencedores eram recebidos como heróis em suas cidades e ganhavam uma coroa de louros. O primeiro vencedor foi o atleta Coroebus.

Além da religiosidade, os gregos buscavam através dos Jogos Olímpicos a paz e a harmonia entre as cidades que compunham a civilização grega. Mostra também a importância que os gregos davam aos esportes e a manutenção de um corpo saudável.

No ano de 392 d.C., os Jogos Olímpicos e quaisquer manifestações religiosas dedicadas aos deuses gregos foram proibidas pelo imperador romano Teodósio I, após converter-se para o Cristianismo religião oficial do Império Romano.

Jogos Olímpicos da Era Moderna

Somente no ano de 1.896, os Jogos Olímpicos foram retomados na cidade de Atenas, por iniciativa do francês Pierre de Fredy. Nesta primeira Olimpíada da Era Moderna, participam 285 atletas de 13 países, disputando provas de atletismo, esgrima, luta livre, ginástica, halterofilismo, ciclismo, natação e tênis. Os vencedores das provas foram premiados com medalhas de ouro e um ramo de oliveira.

O lema olímpico "Citius, altius, fortius" (mais rápido, mais alto e mais forte) foi proposto por Pierre de Fredy, em 1894. Porém, o lema só foi oficialmente introduzido nas Olimpíadas de Paris de 1924. 

Fonte:  http://www.suapesquisa.com/olimpiadas


segunda-feira, 15 de agosto de 2016

A LIÇÃO DO LÁPIS

O menino olhava a avó escrevendo uma carta.

A certa altura, perguntou:

- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco?
E por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:

- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. 
Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!

- Tudo depende do modo como você olha as coisas.
Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las,
será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

"Primeira qualidade:
Você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade"
.

"Segunda qualidade:
De vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo,
e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores,
porque elas o farão ser uma pessoa melhor."

"Terceira qualidade:
O lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos
não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".

"Quarta qualidade:
O que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."

"Finalmente, a quinta qualidade do lápis:
Ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, por isso procure ser consciente de cada ação que fizer".


Paulo Coelho