O mito nasce como uma forma de
interpretar os fenômenos da natureza e também de entender o comportamento
humano diante das situações a que cada ser humano é exposto no seu dia a dia.
Há inúmeras mitologias, mas como a
filosofia ocidental é fundamentalmente grega, em sua gênese, Isto é, na sua
origem, não fica difícil de entender que a mitologia grega exerce grande
importância no estudo da filosofia.
Os mitos revelam aquilo que nós humanos temos
em comum: a busca da Verdade e da interioridade, com respostas criativas e, às
vezes, audaciosas, isto é: histórias que utilizam seres fantásticos, forças da
natureza e uma série de eventos que despertam nossa imaginação.
O mito uma vez revelado torna-se
uma verdade absoluta que não deve ser questionada. Contudo, na história
ocidental, a filosofia exerceu o papel de “a grande questionadora do mito”.
Os primeiros filósofos que eram
amantes da natureza, do saber que vinha do conhecimento da natureza, não
aceitaram as respostas prontas dadas pelos Mitos e foi nessa busca pelo
conhecimento verdadeiro, nesse amor pelo saber. que surge a filosofia como a
mãe de todas as ciências.
Funções do mito
1- Compreender
a realidade;
2- Tranquilizar
o ser humano em um mundo assustador;
3- Fixar
modelos de comportamento humano (ética) e;
4- Explicar a
origem das coisas, do universo, dos fenômenos.
A mitologia grega está
principalmente contida nos escritos de Homero e Hesíodo; nos livros Ilíada e
Odisseia e Teogonia.
O mito grego é recheado de
histórias de deuses e deusas, heróis, semi-heróis que são os filhos dos deuses com humanos e, também, de
seres fantásticos como: Pégasus, o
cavalo alado; Medusa, a mulher cobra;
Minotauro, o homem touro e Ciclopes, os gigantes de um olho só. Entre
tantos outros personagens.
Os mitos gregos também abordam aspectos do
comportamento humano como o mito de Narciso, sobre a vaidade e arrogância. Ou o mito do Rei Midas e o toque de ouro,
sobre orgulho e ganância. Ou ainda, o mito de Eros e Psique sobre o amor e a
confiança, entre tantos outros.
Texto: Prof.Odair José Simões
Perseu e a monstruosa Medusa
Há muito
tempo atrás havia um menino muito forte e valente que se chamava Perseu. Ele protegia a sua mãe que era muito bonita do rei das terras em que eles moravam. O
rei queria se casar com a sua mãe, mas ela não queria, porque não gostava da
expressão má e furiosa em seu rosto.
O rei
planejava se livrar do rapaz e certo dia chamou Perseu ao palácio. O rei falou
que deixaria sua mãe em paz com uma única condição: Perseu deveria trazer a
cabeça da monstruosa Medusa em uma bandeja para o rei.
Medusa e
suas duas irmãs eram monstros assustadores chamados Górgonas e em sua cabeça em
vez de cabelos brotavam serpentes e todos que olhavam para ela viravam pedra.
Medusa era
muito furiosa e Perseu precisava de um Elmo para torná-lo invisível, um par
de sandálias com asas para voar e uma sacola de prata para colocar a cabeça da Medusa dentro.
Perseu foi
ao encontro das feiticeiras para pegar as sandálias com asas, o elmo mágico e a
sacola de prata. Perseu colocou elmo para ficar invisível e voou para dentro do
covil da Górgona. Ele nunca tinha visto algo tão terrível antes e ele arrancou
a cabeça da Medusa com um só golpe e a levou para o rei que ao olhar para a
Medusa se transformou em pedra e Perseu se tornou o novo Rei.
Texto: Aluna Milena Sara Mascaro – 5º Ano B
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